sexta-feira, 16 de março de 2012

O tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mário Quintana
Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Cora CoralinaFonte: http://pensador.uol.com.br/autor/cora_coralina/Fonte do texto Loucos e Santos logo abaixo: http://pensador.uol.com.br/frase/OTQzMw/
Loucos e Santos
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. 
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
 
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
 
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
 
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
 
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
 
Para isso, só sendo louco.
 
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
 
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
 
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
 
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
 
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
 
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
 
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
 
Não quero amigos adultos nem chatos.
 
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
 
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
 
Tenho amigos para saber quem eu sou.
 
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ser professor é...

Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...


Fonte:http://www.bilibio.com.br/mensagem/377/Ser+professor+e.html

Mensagem para Refletir

Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.
Paulo CoelhoFonte:http://pensador.uol.com.br/mensagem_professor/

ZY- Fuse - Máquina de Relevos Táteis

 ZY-Fuse - Máquina de Relevos Tácteis


A Zychem é a líder mundial das impressoras de relevos e de papel de relevo. A sua velocidade é superior a 7 páginas por minuto!
Toda a máquina é construída em aço inoxidável. A robustez mecânica da ZY-fuse, a mantém em pleno funcionamento, ano após ano de trabalho intenso. 

O próprio papel de relevo é facilmente reconhecido pela sua textura e suavidade ao tato. A consistente qualidade cópia após cópia, os baixos custos de produção e a qualidade do papel permitem criar diagramas em relevo com uma definição soberba, afiada e intensa. 

Pode construir, p. ex, mapas, plantas, símbolos matemáticos, tabelas, gráficos, música, e muito especialmente, desenvolvimento de todas as noções 2-D relativas à forma e organização espacial dos locais públicos, dos objetos, e de bens não palpáveis. 

Características: 

7 Páginas por minuto; 
Construída totalmente em aço inoxidável; 
Robustez mecânica única; 
Usa até papel A3; 
Início e paragem automáticos; 
Regulador de temperatura; 
Nitidez única dos diagramas; 
Sensores de segurança; 
Qualidade constante página após página; 
Manual em Português. 

Características do papel: 

Suavidade ao tacto única; 
Percepção do relevo apurada; 
Imbatível na definição de contrastes e padrões.

DOSVOX - Leitor de Tela

DOSVOX é um sistema computacional, baseado no uso intensivo de síntese de voz, desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que se destina a facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputadores. Através de seu uso é possível observar um aumento muito significativo no índice de independência e motivação das pessoas com deficiência visual, tanto no estudo, trabalho ou interação com outras pessoas. Atualmente o projeto conta com mais de 20.000 usuários espalhados pelo Brasil, Portugal e América Latina.



História

O Projeto DOSVOX nasceu da dificuldade de Marcelo Pimentel, aluno do Curso de Informática da UFRJ em 1992, em estudar matérias que lidassem diretamente com o computador, e que eram razão de grande dependência de seus amigos e de seu pai. Em 1993, não existia ainda nenhum sistema com síntese de voz para língua portuguesa disponível para uso em microcomputadores IBM PC, que eram aqueles utilizados por todos os alunos de informática na UFRJ. Marcelo descobriu que havia no Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), órgão responsável pelo processamento de dados do Ministério da Fazenda, alguns cegos trabalhando, e que já utilizavam alguns equipamentos de informática, em particular terminais IBM 3270 com um pequeno hardwarepara síntese de voz em inglês. Animado com a perspectiva de criar algo parecido com o que vira no Serpro, e incentivado por Mário de Oliveira, professor da disciplina de Cálculo Vetorial e Geometria Analítica, Marcelo aceitou a idéia de iniciar um projeto de iniciação científica visando desenvolver um sistema que fizesse o computador interagir com o usuário através da voz.
Para esse projeto a Reitoria da UFRJ cedeu um pequeno espaço num laboratório de informática do NCE e alguns equipamentos como impressora braille, scanner de mesa, um sintetizador de vozpara a língua inglesa e um software que descrevia o que estava sendo feito no micro, semelhantes aos utilizados no SERPRO. Porém, não encontrando pessoas com conhecimento técnico específico para fazer uma orientação adequada ao projeto, desestimulado, Marcelo acabou deixando-o inconcluso.
No segundo período da faculdade, Marcelo conheceu Antonio Borges, professor de Computação Gráfica que, prevendo as dificuldades de ensinar a um deficiente visual, resolveu assumir a orientação do projeto de iniciação científica abandonado. Tendo sido dispensado da parte prática da disciplina, como contrapartida Marcelo teria que dar continuidade ao projeto.
Diante da grande dificuldade e custo de obter placas de som naquela época, um hardware específico, projetado pelo professor de Eletrônica Diogo Takano, era acoplado à porta de impressora, e transformava a forma digital dos arquivos gravados em ondas sonoras. Antonio Borges construiu as rotinas de software básico necessárias para o controle do dispositivo, e orientou Marcelo nos primeiros experimentos. O primeiro resultado utilizável foi um pequeno programa capaz de soletrar o que aparecia na tela do computador, através da reprodução de arquivos pré-gravados com os sons das letras. Contando apenas com este apoio, Marcelo desenvolveu um editor de texto simples e funcionalmente completo, apenas com a restrição de que a leitura de textos era também soletrada.
Motivados pela necessidade criada nestes primeiros experimentos, em poucos meses Antonio Borges e outros alunos, em projeto de fim de curso, conseguiram construir o primeiro sintetizador de português do Brasil, que apesar de precário melhorava extraordinariamente o potencial de leitura de textos do sistema.
Em poucos meses, um pequeno conjunto de programas já dava o feedback mínimo para um estudante escrever e ler com independência. Batizado como DOSVOX (a voz do DOS, sistema operacional muito usado na década de 1990) ganhou uma interface padrão, baseada num sistema de menus sonoros e de feedbacks auditivos cuidadosamente preparados, e que se tornou modelo para os quase 100 programas que hoje constituem o sistema. Ao longo do tempo, esta interface foi muito aprimorada, mantendo entretanto sua principal característica: poder ser utilizado confortavelmente por pessoas sem contato prévio com informática, o que permitiu a ampla disseminação num país com alto índice analfabetismo digital como o Brasil.
Mesmo tendo sido completamente reescrito para execução em Windows e posteriormente para Linux, o nome DOSVOX foi mantido por razões históricas.